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“Consórcio pode ser a maior revolução na saúde de Goiás”, diz Daniel Vilela sobre nova rede de urgência

A criação do consórcio intermunicipal para gestão do SAMU 192 na macrorregião Centro-Norte marca um novo capítulo na regionalização da saúde em Goiás. Para o vice-governador Daniel Vilela, a iniciativa representa “a maior revolução na rede de urgência e emergência em todo esse tempo no Estado”, com aporte inicial de R$ 22,5 milhões e estrutura que inclui 41 ambulâncias básicas, 12 de suporte avançado, quatro motolâncias, central única de regulação e dois helicópteros aeromédicos.

Gerido diretamente pelos prefeitos, o Consórcio Cisceno centraliza o atendimento de urgências nos 60 municípios da região. Segundo Daniel, trata-se de uma oportunidade inédita de modernizar e integrar o sistema: “Não dá para fazer mais saúde com menos investimento. Por isso, estamos chamando todos os prefeitos para levar seus municípios a essa nova realidade.” A sede já está em obras em Anápolis, onde também funcionará o Complexo Regulador e o Núcleo de Educação Permanente.

O secretário estadual de Saúde, Rasível dos Santos, destacou o ineditismo da proposta. “É um salto qualitativo na regionalização da saúde. Pela primeira vez, estamos integrando SAMU, ambulâncias, motolâncias, helicópteros e hospitais em uma única rede regulada. Vamos sair de 31 USBs para 41, de 10 USAs para 12, e teremos dois helicópteros – algo inédito na região”, afirmou. Ele também explicou que o Estado arcará com a parte variável do custeio, o que normalmente cabe aos municípios, desonerando as prefeituras.

O prefeito de Goianésia, Renato de Castro, elogiou o modelo. “Eu mesmo estava em dúvida, mas hoje serei o primeiro a assinar. Já fizemos as contas e vamos economizar com o consórcio. Além disso, a regionalização traz ambulância extra, helicópteros e resposta mais rápida para a população. É uma solução econômica e funcional”.

A previsão é de que a nova estrutura entre em operação ainda no segundo semestre deste ano, tornando-se referência para outras regiões do estado. “Só com cooperação, solidariedade entre os municípios e coragem política, a gente consegue mudar o padrão da saúde pública”, concluiu Daniel.

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